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18 de mai. de 2011

Let me live


  Deixem-me viver. Viver livre. Não me imponham regras ou condições, não me tracem metas, não me questionem, não façam suposições. Quero viver cada dia como se fosse o primeiro, com o encanto da descoberta, a inocência de um começo, mas quero também vivê-lo como se fora o ultimo, com a saudade de viver, a ânsia de concretizar.
  Deixem-me viver, não me imponham conselhos, opiniões, sermões. Não me cobrem, não insistam... Eu sou como a onda do mar, não tenho dono, sou livre, livre como o vento norte, como a brisa do deserto, livre como o raio do sol, mas não me invejem a sorte, porque não é todavia, porque me falta alegria, encorajamento, vontade... Sou como a tempestade que uiva no grito do vento.
  Deixem-me viver como eu sou, como quero, para onde vou... Que me importa que digam não, que tentem limitar meus passos, não se segura a corrente que guia a água do mar. Eu sou a brisa que passa, o pássaro que não se prende, a terra por conquistar. Sou livre! Não me cerceiem, não me inventem dilemas, convenções e até esquemas para me aprisionar. Sou como o regato que passa a que todos acham graça, mas ninguém pode prender nem desviar seu curso, porque se o intentarem, ele finge concordar, no seu leito acossado ele procura a liberdade, solta-se sem consentimento e corre num outro lado.
  Deixem-me viver sem as moralidades, as regras sociais, essas coisinhas tais que me deixam deprimido. Quero ser apenas eu, sou dono do que é meu, da minha própria vida e quem me quiser mudar vai ter que enfrentar luta vã e já perdida!

Aut. Desconhecido
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